
Direção: George Lucas
Em 1962, na pequena cidade de Modesto, os jovens Curt (Richard Dreyfuss) e Steve (Ron Howard) passam sua última noite de verão antes de irem para a universidade, no leste. Nesta noite agitada vários acontecimentos ocorrem ao mesmo tempo. Laurie (Cindy Williams), irmã de Curt e namorada de Steve, briga com ele e acaba saindo de carro com o forasteiro Bob Falfa (Harrison Ford), que depois disputa um racha. O desajeitado Teddy (Charles Martin Smith) pega emprestado o carro de Steve e consegue conquistar a destrambelhada Debbie (Candy Clark), enquanto Curt se junta à gangue dos Faraós e pratica pequenos crimes.Recebeu 5 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Candy Clark), Melhor Roteiro Original e Melhor Edição.Ganhou 2 Globos de Ouro, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Revelação Masculina (Paul Le Mat). Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Ator - Comédia/Musical (Richard Dreyfuss).Recebeu uma indicação ao BAFTA de Melhor Atriz Coadjuvante (Candy Clark).Ganhou o Leopardo de Bronze, no Festival de Locarno.Esta é a 1ª de 2 vezes em que o diretor George Lucas e o ator Harrison Ford trabalharam juntos. A posterior foi em Guerra nas Estrelas (1977).O ator Harrison Ford se recusou a cortar seu cabelo para as filmagens de Loucuras de Verão, já que seu papel era pequeno. Ford sugeriu então que seu personagem usasse um chapéu no filme.A atriz Cindy Williams inicialmente fez testes para interpretar a personagem Carol.A cena em que o ator Charles Martin Smith pula da Vespa logo no início do filme, que bate em um prédio, não estava no roteiro de Loucuras de Verão. Smith perdeu o controle da moto, sendo que o diretor George Lucas decidiu por inserir a cena no filme.O número da placa do carro de John Milner é THX-138. Trata-se de uma referência a THX 1138, filme de estréia de George Lucas como diretor.Foi filmado em apenas 29 dias.O orçamento de Loucuras de Verão foi de US$ 770 mil.Teve uma sequência: More American Graffiti - E A Festa Acabou (1979).




















O poderoso Homem de Aço volta a combater Lex Luthor, que desta vez conta com a ajuda de três ex-prisioneiros vindos de Krypton. Com Christopher Reeve, Gene Hackman e Terence Stamp.Três perigosos prisioneiros do extinto planeta Krypton, que estavam confinados na Zona Fantasma, se libertam graças à uma explosão. O trio parte então para a Terra, onde passam a ter os mesmos poderes do Super-Homem, mas o objetivo deles é dominar o planeta.A idéia inicial consistia em filmar os dois primeiros filmes da série juntos, como Peter Jackson fez na trilogia “O Senhor dos Anéis”. Problemas com a produção acabaram afastando Richard Donner da direção e colocando Richard Lester em seu lugar. Apesar de perder um pouco da profundidade nessa segunda parte, os produtores não mudaram quase nada e seguiram o que já estava previsto, inclusive aproveitando a maioria das cenas já realizadas por Donner. E é exatamente por isso, que essa continuação perece muito mais com um segundo ato de uma obra maior, do que um outro filme.Logo no início do primeiro filme, quando éramos apresentados a Jor El (Marlon Brando), acompanhamos o julgamento de três Kryptonianos, liderados pelo temível General Zod (Terence Stamp sensacional, com sua maravilhosa frase: “Ajoelhe-se perante ZOD!”), condenados pelo Conselho de Anciãos de Krypton, por tentarem realizar uma revolução no planeta, a passar a eternidade em um terrível local chamado “Zona Fantasma”. Jor El, decisivo em suas condenações é então, ameaçado de vingança por Zod. Muitos anos se passam e ao salvar mais uma vez o mundo de uma catástrofe nuclear e atirar o devastador artefato no espaço, Superman, sem querer, acaba libertando os kryptonianos de sua prisão. Chegando à Terra, os três iniciam uma grande destruição e tentativa de dominar o mundo sob ordem do General Zod e a ajuda, bem pequena diga-se de passagem, de Lex Luthor (Hackman), que nessa continuação torna-se definitivamente, e infelizmente, o personagem cômico do filme, distanciando-se ainda mais do arquiinimigo do Homem de Aço, tão perigoso nos quadrinhos.Em Superman II, vemos ainda um grande aprofundamento da relação entre Clark (Reeve ainda mais confortável no papel) e Lois (Kidder) e seu dilema em continuar como herói ou abdicar de seus poderes e tornar-se uma pessoa “comum”, podendo assim viver tranqüilo ao lado de sua escolhida. Já Zod assume aqui o papel de grande vilão da história, já que possui os mesmos poderes do Super e ainda descobre que o mesmo é Kal El, filho de seu odiado algoz. Poderia então, Zod aproveitar-se das dúvidas do Superman para assim derrotá-lo e humilhá-lo, vingando-se assim, de Jor El.Apesar de não possuir a carga dramática que o primeiro possui, essa continuação aposta nas cenas de ação para segurar o filme. E acerta em cheio ao mostrar um herói com poderes mais limitados, com combatentes a sua altura e que juntos poderiam até chegar a derrotá-lo, necessitando o herói, utilizar artifícios paralelos à sua força bruta. Cenas impressionantes, como a invasão da Casa Branca (quase idêntica à cena da invasão de Noturno em X-Men 2) e a grandiosa luta no centro de Metrópolis.Mesmo sendo latente a ausência de Richard Donner, os responsáveis conseguiram segurar as pontas, mantendo todo o ufanismo (o filme termina com Superman colocando de volta a bandeira dos Estados Unidos na cúpula da Casa Branca e prometendo nunca mais abandonar o seu povo) a ingenuidade e inocência de seu antecessor, fazendo mais um filme memorável do herói.


















