O ator Nicholas Hammondno papel de Peter Parker
Dos personagens que apareciam nas HQs e também davam as caras na série de TV (além do Homem-Aranha/Peter Parker, é claro) estavam presentes o editor do jornal Clarim Diário, J. Jonah Jameson. Ele foi interpretado no episódio-piloto por David White, da série A Feiticeira. Nos demais episódios, o editor foi interpretado por Robert F. Simon. Interessante notar que na série o editor até simpatiza com o herói, bem ao contrário dos quadrinhos, onde ele é um inimigo declarado. Todavia, Jameson continua sendo um ranzinza e sovina.
Robbie Robertson, figura importante nos quadrinhoss, apareceu apenas no piloto e foi interpretado por um garotão de costeletas que aparentava ter a mesma idade de Parker. Após o piloto, sumiu sem mais nem menos. A personagem Rita Conway (interpretada por Chip Fields) transformou-se na versão negra de Betty Brandt e abrilhantou a série. Tia May teve apenas duas aparições. A primeira no piloto e a segunda no quarto episódio ("A Noite dos Clones"). Tia May, que fora interpretada por duas atrizes diferentes, também desapareceu da série.
Chegou a haver uma adição de personagens fixos, como o esquisito Capitão Barbera (interpretado por Michael Pataki), que seguiu até o final da 1ª Temporada, sendo substituído pela fotógrafa – e paixão velada de Peter - Julie Masters (interpretada pela bela Ellen Bry).
Um ponto alto da série são as cenas de ação. Elas traziam uma trilha sonora impagável, com guitarras fazendo rifes com o efeito wha-wha, no melhor estilo anos 70.
EstréiaNo dia 14 de setembro de 1977 estreava o primeiro longa-metragem do Homem-Aranha. O sucesso foi o suficiente para que a rede CBS e a Charles Fries Production decidissem continuar investindo na produção de O Homem-Aranha. Assim, em 5 de abril de 1978, estreou na tevê o episódio "The Deadly Dust" ("A Areia Mortal"), com a primeira parte da trama que continuaria na semana seguinte. Os episódios tinham uma hora de duração, em média, e eram exibidos pela CBS como especiais em dias e horários variados. Desta forma, não seguiu-se um padrão semanal ou mensal para a exibição e optou-se por criar compilações e longas-metragens para apresentações nos cinemas ou em especiais de até duas horas na televisão.
Fora dos EUA, inclusive no Brasil, foram exibidos nos cinemas como longas-metragens os seguintes episódios: "Homem-Aranha, o Filme" (piloto da série), "O Retorno do Homem-Aranha" (ou "O Homem Aranha Volta a Atacar" [compilação do episódio duplo "Areia Mortal" – "The Deadly Dust"] e "O Desafio do Dragão" ("The Chinese Web"). A série não durou tanto porque a emissora americana teve receio de produzir, ao mesmo tempo, dois programas com super-heróis, pois haja vista que na mesma época, junto com a Universal Pictures, a Rede CBS também veiculava a série O Incrível Hulk, além também dos altos custos de produção por episódio. Por isso, teria preparado tão poucos episódios num período relativamente longo.
A Columbia Pictures, detentora da distribuição da série do Homem-Aranha e dos direitos de imagem do herói para as telonas e telinhas, ainda investiu na veiculação dos três episódios acima citados nos cinemas de várias partes do mundo, inclusive aqui no Brasil.
No Brasil
O Homem-Aranha teve uma legião de fãs no Brasil, fazendo enorme sucesso. Transformou-se até mesmo em um álbum de figurinhas em 1980 pela RGE (Rio Gráfica Editora, atual Editora Globo), que trazia fotos do longa-metragem compilado ("O Homem-Aranha Volta a Atacar"), em exibição nos cinemas da época. Na nossa televisão, a série estreou pela Rede Globo em horário nobre, já no finalzinho dos anos 70, passando em seguida a ser veiculada nas tardes de domingo, em um tempo maravilhoso em que a Globo enchia as tardes dominicais de séries e filmes. As exibições dominicais seguiram até 1983, quando a série deixou a Rede Globo.
Durante curto período no início dos anos 80, O Homem-Aranha chegou a ser exibido pela TV Guaíba de Porto Alegre/RS. Em 1986, passou a ser apresentada com grande sucesso nas tardes da extinta e saudosa Rede Manchete. Em 1988, a Manchete exibiu a série nas tardes de quinta-feira.
A última vez que O Homem-Aranha foi apresentado na televisão brasileira (seja em canal aberto ou fechado), a nível nacional, foi pela Rede OM (atual CNT), nas tardes de 1991.
Capa de VHS americano
Em vídeo (VHS), a antiga distribuidora dos filmes da Columbia Pictures no Brasil, a LK-TEL Vídeo, lançou em 1988 o episódio-piloto e o último (ambos longas-metragens), porém, legendados.
Outras distribuidoras de filmes em VHS de menor porte, como por exemplo, a Reserva Especial Vídeo, lançaram alguns episódios da série, mas desta vez dublados, ou melhor re-dublados, por uma empresa chamada Gota Mágica. O resultado até que foi satisfatório, mas infelizmente, privou o público da dublagem antiga e original da Herbert Richers, onde as vozes dos personagens eram as mesmas dos inesquecíveis desenhos animados do Aranha dos anos 60.
A série ainda não foi licenciada para ser lançada em DVD. Nem mesmo nos EUA, onde praticamente todos os DVDs são lançados em primeira mão. Mesmo com todo o sucesso dos filmes do Homem-Aranha no cinema, é inegável o ostracismo que cercou esta série de TV. Há informações de que existe problemas judiciais entre os produtores e distribuidores.
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